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Olho da janela o sol, vejo sua luz, se refletir em mim,
como se fosse sempre assim,
de todo sonho realizado pela eterna imensidão
que dizem mais que tudo que escrevi na noite atrás
Atravessando o rio da tempestade nua,
fria e sem sentido,
correndo como poucos, parando em teu olhar,
Lua descoberta, tão perto do meu peito,
que faço um esboço da vida que espero,
prospero ser assim, um mundo em submundos,
Um fundo de caneca, coberto de harmonia,
de mim escorregar,
Olhando para a lua, que acende tudo em mim,
talvez eu seja assim, maior que tudo aqui,
meu vício em ter pra sempre, o olhar interno ao tempo,
em destinos passageiros, de vidas que me ensinam
valores que perduram, que movem minhas torres,
e suas pontes rasas que inundam na garoa,
Olho da jenela, vejo sua luz, se refletir em mim a todo instante...
E te agradeço.