"Solitária Loucura"


Olho da janela o sol, vejo sua luz, se refletir em mim,
como se fosse sempre assim,
Recheio de sabores doces, feitos de amor,
de todo sonho realizado pela eterna imensidão
Longe de qualquer pessoa, talvez caminhos,
que dizem mais que tudo que escrevi na noite atrás.
Atravessando o rio da tempestade nua,
fria e sem sentido, vivendo como um louco,
correndo como poucos, parando em teu olhar,

Lua descoberta, tão perto do meu peito,
sem jeito nas palavras que pinto em teu pescoço,
que faço um esboço da vida que espero,

prospero ser assim, um mundo em submundos,

Um fundo de caneca, coberto de harmonia,

fluídos de intenso desperdício junto ao mar,
que leva sua lembrança de um dia ser feliz,
batendo sobre o medo, das lágrimas que sinto perto aqui,
de mim escorregar,

Olhando para a lua, que acende tudo em mim,

talvez eu seja assim, maior que tudo aqui,
meu vício em ter pra sempre, o olhar interno ao tempo,
em destinos passageiros, de vidas que me ensinam
valores que perduram, que movem minhas torres,

e suas pontes rasas que inundam na garoa,
Olho da jenela, vejo sua luz, se refletir em mim a todo instante...

E te agradeço.