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Olhem, o tempo esta cada vez mais distante de nós, somos apenas nós, pois os outros partiram cedo demais, deixando sempre algo partido ao meio, como o coração de quem sente o que nunca sentiram em vida.
A saída de emergência ficou pra trás juntamente com o respirar profundo e o aspirar lento, ficaram todos apenas em nosso pensamento, em nossas lembranças dolorosas.
Os homens pássaro ainda sobrevoam a tempestade dos arco-íris, que não fazem mais parte do impressionismo puro do menino da laje.
As coisas não são como antes, tudo se transforma quando o tempo passa e nos engana fazendo o vento perfumar nossos caminhos, deixando a flagrância do sorriso falho.
O ontem e o hoje se tornam dias limitados, o amanhã planeja a mesmice do entristecer, tudo é nada agora, ou depois, tanto cedo ou tarde.
Onde encontraremos vidas em energia, para nos fortalecer pela criatividade de permanecer simples, comum nas reações dos batimentos dos problemas que a vida nos permite sentir medo desde muito cedo.
Onde encontram todas sementes que um dia jogamos com esperança de um dia vê-la crescer, como nossos filhos, pequenos retalhos de um cobertor barato...
Ainda estão a brotar, não encontrados ao redor, mas por dentro de nós mesmos, em nosso novo amanhecer.